sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sofrimento atroz


Bravas correntezas da mente
Pulverizadas por séculos de penúria
E o sexo abstrato dos parricidas
Contaminam crianças em inocência
O jovem observa o caminhar ateu
E sem nome da jovem das cinzas
Marcas de um antigo amor esquecido
E o campo às vezes é somente ilusão
O tempo carcome pernas paralíticas
Abrindo outras feridas de vida
O passo concreto sobre lápide negra
O choro, o riso, o choro, o riso
Resolução louca, luta com sacrifício
Morte como solução para problema eterno
Onde o amor não pode movimento
O sofrimento impera como caótico
Deus máquina horror explícito
O corpo é pouco para tantos ais
Entre campos a serem contaminados
Outras vertigens a serem sentidas
Outros poros a serem expostos

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