As planícies
de minha
infância
Carregavam
os arpejos
musicais
Os córregos
de minha
infância
Acolhiam
corpos inocentes de
desejos
As ruas de
minha
mocidade
Eram percorridas
por olhos
acanhados
As praças de
minha
mocidade
Conheceram
discursos
filosóficos
Os bares de
minha
maturidade
Sabiam de
necessidades
prementes
Os bailes de
minha
maturidade
Viveram
momentos de puro
entorpecimento
Onde os
lugares de minha
velhice?
Onde poder
envelhecer e
morrer?

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