sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Paralelogramo

Um quadro por onde corro meus olhos
Um pisca-pisca lusco-fusco de luzes
Instaladas ao pé de um velho morro
Horizontes que se iluminam por azar
O medo passando rente a alguns corpos
Paralelogramos que se formam no
Entrecruzamento de focos luminosos
Vidas que circulam à luz de velas
A vista cansada do trabalho de
Decifração do cotidiano demais desvalido
Do rame-rame da passagem do tempo
A escuridão cede lugar à lucidez...

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