Vadias as noites do insone púbere
Cabeça cheia de imagens flutuantes
Pedaços de corpos que se tocam
Humidamente e aprontam o espetáculo
Acordar sem perguntas a responder
O sol ainda escondido no zênite
Nuvens negras que flutuam
descontroladas
Viajantes entorpecidos pelo ácido
Passeiam por campos ermes e floridos
Sintonizando seu pensamento comum
E no horizonte lúgubre uma imagem
Eterna e eternamente realimentada
Pisando chãos cobertos de lama
Vagueiam insensatos homens perdidos
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