Eu ouço
vozes que vem do além
Pronunciam o
que nunca foi visto
A ascensão de
certos homens ao poder
Eu ouço
aqueles que clamam por
Auxílio contra
os sempre disparatados
O inferno é
o templo da repetição
O tempo ali
para sempre paralisado
Eu ouço
vozes que clamam pela dor
Pois só ela
pode salvá-los da perdição
A carne
marcada por vermes domados
O inferno é
o paraíso do sofrimento
Lugar de
tantas histórias e movimentos
Eu ouço
vozes que choram desesperadas
Não reclamam
do seu estado atual
Mas das
possibilidades um dia perdidas

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