sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Existência II

Não cabe em mim ser algo de esperança
Do que fui e do que serei a média
Não tornaria um ser humano feliz
Mundo em que me criei e pude ser
O que for possível é o inexorável
O que sou e o que não pude ser
Dependeram de como respondi a meu desejo
O que poderei ser depende somente
De como me safarei do chamado
Dilacerante e insistente da senhora carne

Como poder ser, então?

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