No movimento
alienante de uma letra
Calco um
saber e ali me inspiro
Informações vazam-me
poros indefesos
O que sou é o
que são os outros
Nunca vivo
em mim como em ti
Minha consciência
alhures situa-se
No movimento
alienante de uma letra
Um nome que
sustenta mente que balança
O que
suporto é o que é possível suportar
Se não
enlouqueço é por mera distração
Gosto de
ouvir um cantar agoniante
Mas não me
aproximo do sofrimento alheio
O que o
outro é é por si só
Se nele me
enlouqueço, paciência!

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