quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Testamento I


Saibam os que um dia me lerem
Que meu esforço foi sempre assaz
Lutei e no que fui algo fui
Se não pude ser o esperado
Perdoem-me os que esperaram
O que fui foi o possível de ser
O que não fui não sofri
Pois o que não experienciei não me
Marcou em sua falta
Se sonhei, meus sonhos foram iguais
Aos sonhos de todos os homens
Saibam senhores do futuro
Que o presente foi tão chato quanto
O passado – e o futuro promete

Ser tão duro quanto

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