sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Parca existência

Anotações ao pé de página....
Qual a garantia de um acento?
O que penso não é o que enxergo
o que sinto não é o que quero
As anotações inúmeras são resto
do que um dia propus-me a ser
Correr ao longo do riacho e esperar
satisfazer necessidade premente
O que consigo olhar é o horizonte limitado
O que consigo descrever é o que
abarca meu parco conhecimento
As coisa flutuam como buraco sem sentido
Sua composição muda totalmente
(enlouquecida) a cada hora
Luto com o tempo meu corpo se transforma
O que sinto
O que penso
O que sou
quem poderá saber?
Entrego-me ao abraço
inesperado e feroz
De um tempo que dita suas regras
E que por fim me satisfaz

Até outro momento de insatisfação

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