sábado, 9 de novembro de 2013

Tempo


Vazios que se enchem de imagens
Demarcando a aridez de um pensamento
Casas abandonadas à solidão
Portais floridos somente na memória
A velhice vem e diz o que foi
O irrecuperável que é marca eterna
O ontem mistura-se ao hoje
O amanhã sempre inatingível
Projetos que não se concretizam
O que se foi e o que se queria ser
Sons que se ouvem e prolongam
O atonal da vida na morte

Morrer e nada saber do norte

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