Não vai
minha pretensão assim tão longe
Que não possa
acompanhar minha inteligência
Nem posso
nessa vida ser velho monge
Nem posso
ser tampouco rei em eloquência
Minha visão
em eterno e triste retardo
Um idiota
que não segue passos certos
Se lança em
alguma direção sem petardo
Não alcança
nem mesmo os alvos mais pertos
Cúmulo da
idiotice sei que o sou bem
O que sempre
erro e ainda assim insisto
O que da
esperteza em um átimo tem
Longe de ser
belo e venerável animal
Pasta, sofre
e não aprende por ser triste
E seu fim
próximo desenvolve-se em espiral

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