domingo, 24 de fevereiro de 2013

Vazio de ser



Agruras desmedidas
Onde as marcas da traição?
Um corpo que se denuncia
Mas nenhum olho que vê
Tempo carcomendo espíritos
Feridas abertas em pânico
Uma religião ausente
Basta de explicações fúteis!
De ignóbeis vícios da razão
Um trabalho a mais deve ser feito
Um longo e desditoso trabalho
O corpo tomba sem nome
Pior: sem sentido!
Um passado que ele não deixou
Um vazio na história
A teoria não dá conta disso
Uma prática daria?
Sonhos que vem e vão
A imperfeição do mundo
O barco em que todos navegamos
Rumo ao nada-ser

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