sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

André




André Brito acordou triste certa manhã
Um suor frio a espalhar-se por seu corpo
Pensou em seus dias corridos e falidos
Na forma instantânea de sua vida
André a alimentar desejos alheios
A distribuir sorrisos gratuitamente
Um dia ele sentiu seu gato adoecer
Dia correndo atrás de remédios
O eterno moço da loja de doces
Que estraga seus dedos na porta do carro
André que não gosta de jogar bola
Mas que se satisfaz com sorriso do outro
Como alguém pode aproximar-se dele
Sem feri-lo, sem magoá-lo...

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