André Brito
acordou triste certa manhã
Um suor frio
a espalhar-se por seu corpo
Pensou em
seus dias corridos e falidos
Na forma
instantânea de sua vida
André a
alimentar desejos alheios
A distribuir
sorrisos gratuitamente
Um dia ele
sentiu seu gato adoecer
Dia correndo
atrás de remédios
O eterno
moço da loja de doces
Que estraga
seus dedos na porta do carro
André que não
gosta de jogar bola
Mas que se
satisfaz com sorriso do outro
Como alguém pode
aproximar-se dele
Sem feri-lo,
sem magoá-lo...

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