Calado o
homem sentado nu
escuta as
vozes dentro de si
ais e uis
O olhar em
direção à floresta negra
tantos irmãos
perdidos por ali
A cabeça
ingênua deslocada de seu
Sul... e
norte
um pescoço, uma corda
Fogo-fátuo
de sua imaginação
os porquês
coloridos e insanos
a massa, o mofo
Sentando o
homem nu e calado
vidas que
passaram por ele
sonhos e sonos
A palavra
vazia em sua boca
emoção plena
em seu peito
dores, escaras
O pranto que
jamais se absorve
os pés
inertes, membro flácido
o zoo que
cultiva dentro de si
não de
tantos pássaros – liberdade
Cacoetes em
forma de intenções
a luz que um
dia cega – voz
a lembrança
dos um dia partidos
Um corpo que
não se esquece mais
fFórum de
moléculas desconectas
fungos e feridas
que não se fecham
marcas de
bala e de flor

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