Sangra mil
vezes a terra onde vivo...
Um rapaz
simplório com garrafa na mão
Esquálido olhando
o filho em passo
Já foi o
tempo de sua beleza
Agora é o
tempo de sua queda eterna
Vive como
fantasma sem rumo
A vida
oprime e cobra-lhe o preço
Aspecto feito
e não assumido
À flor da
pele manchas azuis
Por onde corre
o sangue vermelho
Protuberâncias
sinais de morte
Que nunca
chega e sempre vem
Little-boy,
satisfação em conhecê-lo
E despeço-me
porque a hora chegou
A garrafa
explode em pedra achada
Caco avançando
veia a dentro
O vermelho
por cima do filho
Duas gargantas,
duas mortes
Pai, filho
e... o pássaro canta
Nervos...
ilusões

Nenhum comentário:
Postar um comentário