domingo, 1 de setembro de 2013

Nervos

Sangra mil vezes a terra onde vivo...
Um rapaz simplório com garrafa na mão
Esquálido olhando o filho em passo
Já foi o tempo de sua beleza
Agora é o tempo de sua queda eterna
Vive como fantasma sem rumo
A vida oprime e cobra-lhe o preço
Aspecto feito e não assumido
À flor da pele manchas azuis
Por onde corre o sangue vermelho
Protuberâncias sinais de morte
Que nunca chega e sempre vem
Little-boy, satisfação em conhecê-lo
E despeço-me porque a hora chegou
A garrafa explode em pedra achada
Caco avançando veia a dentro
O vermelho por cima do filho
Duas gargantas, duas mortes
Pai, filho e... o pássaro canta

Nervos... ilusões


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