Aos cinco
anos de idade
Cores diversas
pelos olhos passam
Nem tudo a
memória guarda
O que se
pode carregar pela vida
São faíscas do
que fomos
Memória quão
pouca e traidora!
E que nos
fixa no presente
Mas o passado
age em silêncio
E de tijolo
em tijolo
Ergue o muro
de nossa existência
Tijolos que
são marcas eternas
Do que fomos
e poderemos ser
Escavar,
escavar a terra em volta
E não
encontrar a saída
Morrer em
esquecimento
Somente porque
um dia nascemos

Nenhum comentário:
Postar um comentário